Como tudo começou

Quem escreve o blog sou eu, a Ana, a Marilu não é muito chegada a "estas novidades de computador" como ela mesmo diz.
Marilu (minha mãe) sempre foi muito habilidosa com costuras e bordados. Seu vestido de noiva foi ela mesmo que confeccionou. É uma pena que a foto é antiga e não mostra os detalhes do vestido. Vejam só...

Casamento de Maria Luiza (Marilu) e Henrique -  31/03/1962
Quando éramos pequenos (meus irmãos e eu), ela costurou para fábricas (vida difícil). Lá pelos meus 18 anos resolvi começar a fazer lingerie, quer dizer, resolvi que minha mãe deveria entrar nessa comigo, mesmo sem eu saber costurar nada. De calcinhas passamos a biquinis e maiôs, depois roupas de malha, agasalhos e finalmente, uniformes escolares. Nesse ponto, já tínhamos pessoas costurando para nós e uma sócia. Minha mãe era responsável pelos moldes e corte de todas as peças o que lhe presenteou com uma tendinite que até hoje a incomoda. Eu, como a necessidade exigiu, tive que aprender a utilizar overloque e galoneira. Tudo ia bem, nossa confecção de "fundo de quintal" vendia muito.... até que resolvi me casar. 

Não teria mudado nada em relação à confecção se uma semana antes de meu casamento, meu futuro marido (Marcio) não tivesse sido transferido para São Paulo (morávamos no Rio de Janeiro)...
Bom, tudo mudou! Minha mãe decidiu que sem a minha ajuda não gostaria de continuar e desfizemos a sociedade com a Cecília (pessoa muito empreendedora). Minha mãe ainda continuou a fazer algumas encomendas, para conhecidos e amigos, mas nada muito complicado.

Há algum tempo ela veio para São Paulo para morar comigo, após a morte de meu pai (Henrique) e de minha avó (Amazonia), não havia mais o que a segurasse lá.

No início de 2012 resolvemos fazer aulas de artesanato, para exercitar a mente. De uns tempos para cá Dona Marilu anda com preguiça de pensar... rsrs. Começamos com Patch Aplique, Fuxicos e atualmente Decoupage. 

Somos voluntárias no Batuíra Projeto Renascer que atende à mães e gestantes carentes. Começamos então a pensar em ter nossas máquinas de volta e quem sabe confeccionar algumas peças para os bebês do Projeto. Vinte e oito anos depois de ter desmanchado a confecção, trouxemos as máquinas que estavam na casa de minha prima no Rio de Janeiro e colocamos para funcionar.

Nossos trabalhos estão tendo muito boa aceitação e a princípio não pensávamos em vendê-los, mas já nos fizeram mudar de idéia. 

Espero que trabalhar com artesanato seja sempre prazeroso. Não gostaria que isto se transformasse em cobranças, principalmente para minha mãe a quem amo muito, pois a idéia inicial era fazer o cérebro funcionar, tanto meu como o dela e nada melhor que a arte. Criar é sempre muito bom para a mente.

8 comentários:

  1. Ana, sua historia é linda!!!!

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  2. Ana manda mais risco de patch aplique Sua historia é iniciativadora parabéns pelo progresso.

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  3. Olá! Estou com problemas particulares, o que está me impedindo no momento de postar os riscos. Logo que puder volto a postar. Obrigada por visitar nossa página!

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  4. Oi, Ana, parabéns para você e para sua mãezinha, pelos belíssimos e caprichados trabalhos! Desejo muita paz, saúde e sucesso para ambas e espero que seus problemas se resolvam em breve. Abraços,
    Rita Moreira.

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  5. Oi, Ana, parabéns para você e para sua mãezinha, pelos belíssimos e caprichados trabalhos! Desejo muita paz, saúde e sucesso para ambas e espero que seus problemas se resolvam em breve. Abraços,
    Rita Moreira.

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  6. Bom dia Ana Lu, amei sua historia e ler ,sobre esse tipo de trabalhos que não sabia o que era, ,esse pal work e patch-colagem. Para mim tudo é novo, faz tudo isso a mão ou usa maquina de zig-zag? Queria muito aprender, porque estou me aposentando e não quero ficar parada. Deus lhe dê saúde
    a todos vocês ai.

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  7. Olá Francisca, a maior parte das minhas aplicações fiz à mão, mas hoje tenho uma máquina que faz o ponto caseado e confesso ser bem mais rápido. Gosto de fazer à mão quando tem muitos detalhes. Veja no Youtube, lá tem várias pessoas ensinando a fazer à mão, com máquina com ponto caseado e também com ponto zig-zag. Houve uma época que eu comercializava meu artesanato.Hoje é só uma distração... e me ajuda muito nesse ponto! Que Deus te abençoe!

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